A blefaroplastia é um procedimento cirúrgico das pálpebras superiores e/ou inferiores, para remover as dobras e excessos de pele e as bolsas de gordura. Esse procedimento trará uma melhora do excesso e queda da pele. As cicatrizes são colocadas dentro de linhas e pregas naturais, desvanecendo-se com tempo e tornando-se pouco visíveis. Devemos sempre ter em mente que o resultado desejado é melhorar a sua aparência e renovar o seu íntimo, não a perfeição.
A blefaroplastia pode ser executada como um procedimento de ambulatório, sem internação, sob anestesia local, com ou sem sedação, ou raramente sob anestesia geral.
A duração da cirurgia é de 1 a 3 horas para ambos as pálpebras e os pontos são retirados de forma indolor entre 5 a 8 dias após.
Após a cirurgia, pode ocorrer algum inchaço em torno de seus olhos, podendo durar em geral por uma semana, às vezes até algumas semanas.
A maioria dos pacientes retorna às atividades após 1 a 2 semanas, podendo necessitar de óculos de sol, sendo que cremes podem ser aplicados sobre as pálpebras neste período.
Os primeiros resultados aparecem após a primeira semana, sendo que o resultado definitivo pode levar alguns meses para aparecer, permanecendo por diversos anos.
Não existe uma idade ideal, mas sim, a oportunidade ideal. Essa oportunidade é determinada pela presença do excesso de pele e/ou gordura no local, e geralmente ocorre após a quarta década da vida.
Sendo a pele das pálpebras de espessura muito fina, as cicatrizes tendem a ficar disfarçadas nos sulcos da pele e em alguns casos imperceptíveis. Para tanto, deve ser aguardado o período de maturação da cicatriz (seis meses). Pela sua localização são passíveis de serem disfarçadas com uma maquiagem leve, desde os primeiros dias.
Certas pacientes podem apresentar tendência à cicatrização inestética (cicatriz hipertófica e quelóide). Esta tendência deverá ser discutida, durante a consulta inicial, bem como suas características familiares. Pessoas de pele clara tendem a desenvolver menos este tipo de cicatrização.
Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. A cicatriz hipertrófica ou quelóide, não devem ser confundidas, entretanto, com a evolução natural do período mediato da cicatrização. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução cicatricial deverá ser esclarecida durante seus retornos pós-operatórios, quando pode se fazer a avaliação da fase em que se encontra.
Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir, entretanto, o “período mediato” da cicatrização normal (do 30° dia até o 12° mês) como sendo uma complicação cicatricial, Qualquer dúvida a respeito da sua evolução deverá ser esclareci da com seu médico.
Pela extensão da cirurgia e boa qualidade dos anestésicos, a maioria dos casos é operada sob anestesia local, (com sedação). Em casos especiais pode ser utilizada anestesia geral.
Geralmente não. Todavia, se ocorrer, esta poderá ser combatida com o uso de analgésicos comuns.
Todo ato médico inclui no seu bojo, um risco variável e a Cirurgia Plástica, como parte da Medicina, não é exceção. Pode-se minimizar o risco, preparando-se convenientemente cada paciente, mas não eliminá-lo completamente.
Sim, e geralmente nos 3 primeiros dias quando começa a regressão. O edema (inchaço) dos olhos varia de paciente para paciente. Existem aqueles (as) que já no 4° ou 5° dia apresentam-se com um aspecto bastante natural. Outros existem que irão atingir este resultado após o 8° dia ou mesmo após 2 semanas. Mesmo assim, os três primeiros dias do pós-operatório são aqueles em que existe maior “inchaço” das pálpebras. O uso de óculos escuros poderá ser útil nesta fase, assim como a utilização de compressas frias diminui a intensidade do edema. Somente após o 3° mês é que poderemos dizer que o edema residual é discreto.
Anestesia local: de 6 a 12 horas.
Anestesia geral: Até 24 horas.
Em torno de 90 à 120 minutos. Dependendo do caso, existem detalhes que podem prolongar este tempo. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.
Nada mais são do que a infiltração do sangue na pele subjacente(esquimoses), e mesmo na conjuntiva ocular; são devidas ao próprio trauma cirúrgico. Tais fatos não devem ser considerados como complicações, mas sim, uma intercorrência transitória e reversível.
Após o 3º mês. Entretanto, logo após 3 semanas já teremos boa parte do resultado almejado, e nas semanas subseqüentes a tendência de melhoria é acentuada.
Não obrigatoriamente. Podem ser recomendadas a colocação de compressas com solução fisiológica fria por alguns minutos, várias vezes ao dia.
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